IMPORTANTE! Os exames de endoscopia otorrinolaringológica têm diversos nomes para se referir ao mesmo exame. Se você tem dúvidas quanto ao exame mais apropriado para a sua condição, não precisa se preocupar! Antes de começar o procedimento, o médico examinador irá realizar todas as perguntas necessárias para se certificar do seu problema e indicar o exame mais adequado para o seu caso.
Videonasofibroscopia ou Videoendoscopia nasosinusal com nasofibroscópio
Consiste na avaliação das cavidades nasais para detectar a presença de alterações como desvio septal, hipertrofia de cornetos, rinite crônica, sinusites, tumores, presença de pólipos, adenoide (carne esponjosa) e outras doenças. No caso dos profissionais da voz, pode ser importante para identificar alterações com impacto vocal.
Como é realizado?
Com controle visual de modo a evitar áreas dolorosas, o médico introduz um fino endoscópio flexível, conectado a uma microcâmera, pelas narinas do paciente e verifica o interior das cavidades nasais e da rinofaringe (ou nasofaringe) – parte que fica atrás da “campainha” (úvula) na garganta.
Videonasofibrolaringoscopia ou Videonasolaringoscopia
Consiste na avaliação da faringe e da laringe para detectar a presença de alterações como hipertrofia de amígdalas, sinais de inflamações e infecções na garganta, sinais sugestivos de refluxo e apnéia obstrutiva do sono, lesões benignas e malignas das pregas vocais, paralisias laríngeas e outras doenças da faringe e da laringe. No caso dos profissionais da voz, é importante para identificar alterações com impacto vocal, sobretudo as funcionais.
Como é realizado?
Um fino endoscópio flexível, conectado a uma microcâmera, é introduzido pelas narinas até chegar à garganta. Através deste exame é possível observar a faringe, a laringe e as cordas vocais, que podem ser avaliadas durante a fala e a respiração.
Videolaringoscopia com telescópio
É uma laringoscopia para detectar a presença de alterações como inflamações e infecções da laringe, sinais sugestivos de refluxo, lesões benignas e malignas das pregas vocais, paralisias de corda vocal e outras doenças da laringe. Permite uma imagem com melhor definição e no caso dos profissionais da voz, pode ser importante para identificar alterações com impacto vocal.
Como é realizado?
O médico traciona suavemente a língua do paciente para fora e introduz um tubo rígido com microcâmera, chamado telescópio de laringe, pela boca do paciente. O telescópio não precisa entrar profundamente na garganta. Por possuir um ângulo de visualização de 70 graus, a ponta do telescópio é posicionada no fundo da boca, próximo à “campainha” (úvula), para analisar partes da faringe e laringe.
Videoestroboscopia de laringe
É realizado de forma bastante similar à videolaringoscopia com telescópio, porém utiliza uma fonte de iluminação intermitente chamada luz estroboscópica. Essa luz possibilita a visualização mais detalhada da vibração das cordas vocais, capturando seu movimento em câmera lenta. É considerado o melhor exame para a avaliação do paciente com disfonia (rouquidão), pois permite identificar pequenas lesões e outras alterações nas cordas vocais, que nem sempre são detectadas pela videolaringoscopia convencional.
As informações obtidas são importantes para a análise precoce de doenças pré-malignas, lesões estruturais mínimas, cistos, cicatrizes, câncer e outros problemas nas cordas vocais.
Como é realizado?
Um microfone de contato (semelhante à campânula de um estetoscópio) é mantido em contato com o pescoço para captar a vibração das pregas vocais. Este microfone sincroniza a luz estroboscópica para criar o efeito de câmera lenta que permite observar a vibração das pregas vocais. De resto, o exame é similar à videolaringoscopia com telescópio.
Vídeo Laringoscopia Admissional do Professor
A VÍDEO LARINGOSCOPIA DIAGNÓSTICA PARA ADMISSIONAL DE PROFESSORES faz parte dos exames admissionais exigidos pela SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO e também pela SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO. O exame pode ser realizado tanto com o telescópio rígido quanto com o flexível e seu objetivo é detectar alterações anatômicas que possam prejudicar a atuação e a presença do professor no trabalho. Em geral, as secretarias de educação solicitam que o exame seja documentado em foto mas, dependendo da situação, também podem exigir a documentação em vídeo. O candidato deve-se certificar das exigências junto à sua Secretaria de Estado da Educação e/ou departamento de Perícias Médicas do Estado e comunicar ao médico o tipo de documentação que necessita, imediatamente antes de fazer o
exame.
OBS: além do vídeo laringoscopia, as secretarias do Estado de Educação e da Prefeitura podem exigir a AUDIOMETRIA TONAL E VOCAL: DISCRIMINAÇÃO VOCAL E IMPEDANCIOMETRIA
O HOSPITAL PAULISTA também oferece esses tipos de exames no setor de audiometrias.
Videonasofibroscopia do esfíncter velofaríngeo
Consiste na avaliação da rinofaringe e de como o véu palatino (região da “campainha”) consegue fechar e separar a cavidade bucal da nasal durante a fala, canto ou deglutição. No caso dos profissionais da voz, pode ser importante para identificar alterações com impacto vocal.
Como é realizado?
Um fino endoscópio flexível, conectado a uma microcâmera, é introduzido pelas narinas do paciente até a região do esfíncter velopalatino, cuja atividade é avaliada em diferentes tarefas. As imagens são visualizadas em um monitor de vídeo, gravadas e documentadas em forma de fotografia.
Videofaringolaringoscopia com NBI
Consiste na avaliação da faringe e da laringe, com recurso de iluminação específico (Narrow Band Imaging) que permite identificar alterações vasculares características de algumas lesões como papilomas, leucoplasias e câncer. Pode ser de grande utilidade para definição da extensão da doença e na identificação precoce de recidivas.
Como é realizado?
Um fino endoscópio flexível, com uma câmera na ponta (chip-on-tip), é introduzido pelas narinas até chegar à garganta. Através deste exame é possível observar a faringe, a laringe e as cordas vocais, que podem ser avaliadas durante a fala e a respiração. Com o recurso NBI, faz-se uma cromoscopia (bio-endoscopia) para melhor avaliação de lesões ou áreas suspeitas para determinadas doenças da faringe e da laringe.
Em todos os casos, o exame é realizado no consultório, com o paciente sentado sem a necessidade de sedação ou anestesia geral. O médico pode aplicar um spray anestésico no nariz e/ou na garganta, que podem ser dispensados caso haja qualquer impedimento ou por solicitação do paciente. As imagens são visualizadas em um monitor de vídeo, gravadas e documentadas em forma de fotografia.
Equivalência de nomenclatura dos exames
Equivalência de nomenclatura dos exames
EXAMES | ROL ANS - NOMENCLATURA OFICIAL | CONHECIDO TAMBÉM COMO |
---|---|---|
Videonasofibroscopia | Videoendoscopia nasossinusal com ótica flexível | -Nasofibroscopia -Endoscopia nasal ou nasossinusal -Fibroscopia endonasal -Outros |
Videonasofibrolaringoscopia | Videofaringolaringoscopia com endoscópio flexível | -Nasofibrolaringoscopia -Fibroscopia de laringe -Fibrolaringoscopia -Laringoscopia com endoscópio -Outros |
Videolaringoscopia com telescópio | Videofaringolaringoscopia com endoscópio rígido | -Videotelelaringoscopia -Telescopia de laringe -Laringoscopia com ótica rígida -Tele laringoscopia -Outros |
Videoestroboscopia de laringe | Videolaringoestroboscopia com endoscópio rígido | -Estroboscopia de laringe -Videoestroboscopia -Laringoestroboscopia -Outros |
Videonasofibroscopia do esfíncter velofaríngeo | Videoendoscpoia do esfíncter velopalatino com ótica flexível | -Videonasofibroscopia para avaliação da função velofaríngea -Avaliação endoscopia do véu palatino -Avaliação endoscópica do esfíncter velofaríngeo -Videoendoscopia da função velofaríngea -Outros |
Videofaringolaringoscopia com NBI (em breve) | Não consta | -Cromatoendoscopia faringolaríngea -Bioendoscopia |
Laringoscopia, endoscopia da laringe ou videolaringoscopia: o que é?
Laringoscopia é o exame realizado para visualizar detalhadamente o interior da garganta, que é formada pela faringe e laringe. Seu objetivo é detectar a presença de anormalidades como inflamações, infecções e lesões na região e observar o funcionamento das cordas vocais que se encontram na laringe.
A laringoscopia é feita por endoscopia no consultório, com o paciente sentado, sem a necessidade de sedação ou anestesia geral. O médico insere um tubo rígido ou flexível, chamado laringoscópio, pela boca ou nariz do paciente. Esse tubo pode ser conectado a uma microcâmera que permite a visualização das imagens ampliadas em um monitor de vídeo e a documentação em forma de fotografia.
Nasofibroscopia ou videonasofibroscopia: o que é?
A nasofibroscopia é um exame que utiliza um endoscópio flexível, chamado nasofibroscópio, que pode ser conectado a uma microcâmera para ampliação e gravação de imagens (videonasofibroscopia). Pode ser utilizado para realizar a Videoendoscopia nasosinusal com ótica flexível (TUSS: 40201210), com intuito de analisar o interior do nariz e possíveis alterações na cavidade nasal. Também pode ser utilizado para realizar a Videoendoscopia do esfíncter velopalatino com ótica flexível (TUSS: 40201198), para avaliar a função velofaríngea e a Videofaringolaringoscopia com endoscópio flexível (TUSS: 40201252), com intuito de avaliar estruturas da faringe e da laringe.
Esses exames são muito desconfortáveis?
Os exames são realizados de forma rápida e a maioria dos pacientes não sente desconforto doloroso ou outras sensações desagradáveis. Não há necessidade de ficar com medo de realizar o exame. O desconforto, se existir, será mínimo.
Pacientes com sensibilidade maior podem necessitar de mais de uma aplicação do spray anestésico para a realização tranquila da videolaringoscopia ou a videolaringoestroboscopia. Ambos os exames introduzem um tubo rígido pela boca e a região precisa estar bem anestesiada para o procedimento.
Caso o paciente apresente uma hipersensibilidade e não seja possível realizar o exame da maneira convencional, o médico pode utilizar como alternativa um tubo flexível introduzido pelo nariz. Esta via costuma ser mais tolerada e despertar menos reflexo de náusea. Por esse método, entretanto, a qualidade da imagem capturada será inferior.
O exame dói?
Os exames são realizados com total segurança e em mais de 95% das situações não doem. Durante a videonasofibroscopia, pacientes com desvio de septo acentuado e com uma fossa nasal estreita podem sentir um incômodo doloroso causado pelo atrito do endoscópio em suas estruturas endonasais. Isso é analisado previamente pelo médico e o paciente não precisa se preocupar, pois a região mais dolorosa é evitada.
Na videolaringoscopia, quando o médico está puxando a língua do paciente para fora, este pode ter um reflexo nauseoso e acabar puxando a língua para dentro de forma involuntária. Esses esforços em sentidos opostos podem causar um pouco de dor na língua.
Como devo me preparar para o exame?
Os exames não exigem um preparo especial. Apenas solicitamos que o paciente esteja em jejum de no mínimo duas horas para realizarmos o procedimento. Não é preciso ficar preocupado ou com receio pois os exames não oferecem risco algum ao paciente. Temos uma equipe médica com ampla experiência na realização desses exames e preparada para atender o paciente com toda segurança e confiança.
Como posso realizar meu exame com o VoiceCenter?
Você pode agendar o seu exame no Centro de Diagnósticos do Hospital Paulista por meio da Central de Agendamentos: Telefone: 011-5087-8700 de segunda a sexta-feira das 7h às 20h e aos sábados, das 7h às 18hs, ou pelo site www.hospitalpaulista.com.br
No dia marcado, dirija-se à recepção do Hospital Paulista com documento de identidade, cartão do convênio (se possuir convênio médico) e pedido médico do exame que você agendou, em mãos. Será aberta uma ficha de atendimento no local. Assim que houver a liberação da autorização pelo convênio médico, o paciente é encaminhado ao Voice Center, localizado no primeiro andar.
Quanto tempo leva para o exame ficar pronto?
O procedimento não leva mais do que 10 minutos para ser realizado e o relatório fica pronto em menos de 60 minutos.
Estou grávida. Posso fazer o exame?
É perfeitamente possível fazer os exames mesmo que a paciente esteja grávida. Mas é preciso que a paciente converse previamente com o médico para que possam decidir a respeito do uso ou não do anestésico tópico, baseado também no tempo de gravidez. O médico irá optar pelo método mais confortável e conveniente para as suas necessidades.
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e Tabela de Preços para Exames com nossos especialistas.
Dr. Alexandre Enoki
Dr. Alexandre Kumagai
Dr. Camila C. Ishikawa
Dr. Camillus Magalhães dos Santos
Dr. Clayson Santos
Dra. Luciana Fernandes da Costa
Dr. Nilson Maeda
Dr. Rui Imamura
Dra. Vanessa Mika
Informações e agendamento de exames
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